Tumores da Supra Renal

A avaliação cirúrgica e o tratamento de tumores adrenais podem ser complexos e incluem a aplicação de imagens diagnósticas apropriadas e avaliação hormonal endócrina. Os avanços no diagnóstico por imagem têm facilitado detecção precoce diagnóstico adequado quanto a indicação de tratamento cirúrgico ou simples observação e acompanhamento.

A correta avaliação bioquímica (com exames de sangue e de urina) e avaliação radiográfica de uma massa adrenal são cruciais antes de qualquer intervenção cirúrgica.

É fundamental determinar se existe produção de substâncias (hormônios) pelos tumores adrenais. Os tumores adrenais “funcionantes” incluem adenomas adrenais produtores de cortisol, feocromocitomas, aldosteromas e carcinomas corticais adrenais

Tumores adrenais não funcionantes incluem adenomas ou “incidentalomas”, metástases para a glândula adrenal e tumores primários, incluindo angiomiolipomas.

Feocromocitomas

Após diagnóstico e localização do feocromocitoma, é necessária cuidadosa preparação pré-operatória para prevenir uma crise cardiovascular durante a cirurgia, causada pelo excesso de secreção de catecolaminas. O principal foco do preparo pré-operatório é a utilização de medicamentos para o bloqueio alfa-adrenérgico adequado.

Durante a Cirurgia o anestesiologista deve estar preparado para tratar uma crise hipertensiva, arritmias ou queda acentuada da pressão arterial.

Abordagem Cirúrgica

Se a imagem pré-operatória sugerir um feocromocitoma unilateral de até 6cm preferimos uma abordagem minimamente invasiva por laparoscopia.

Desde a primeira descrição de adrenalectomia laparoscópica em 1992, esta abordagem foi expandida e é considerada agora a abordagem padrão para tumores adrenais de até 6cm. Pacientes submetidos à adrenalectomia laparoscópica têm uma recuperação mais rápida, menos desconforto e melhores resultados cosméticos em comparação com pacientes submetidos a adrenalectomia aberta.

No pós-operatório, os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente por 24 a 48 horas em CTI para que possam ser observados devido a arritmias, bem como hipotensão. A hipertensão pode persistir no pós-operatório em 25% dos pacientes, especialmente naqueles com hipertensão sustentada no pré-operatório.

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