Cirurgia do Receptor

Riscos e complicações do transplante hepático

O transplante hepático é a única possibilidade de cura completa e reabilitação para doentes com afecções do tipo da que acomete os receptores. Os resultados de sobrevida e qualidade de vida após o transplante são, em geral, excelentes. Entretanto, o transplante é um procedimento cirúrgico complexo, implicando riscos, inclusive com a possibilidade de óbito.

Assim, apesar dos excelentes resultados, complicações ocorrem freqüentemente no período pós-operatório, algumas com mais gravidade, outras sem maiores repercussões sobre o paciente. Podem ocorrer hemorragias, infecções, hipertensão arterial, perfurações intestinais, insuficiência renal, tromboses arterial e venosa, vazamentos biliares, estreitamento dos canais biliares, derrame cerebral, não funcionamento imediato do fígado implantado e episódios de rejeição. A maioria das complicações ocorre nas primeiras semanas após o transplante. Em algumas situações (menos de 10%), há necessidade de retransplante. As principais causas de retransplante são: não funcionamento primário do fígado transplantado, tromboses vasculares e rejeição intratável pelas medidas convencionais.

O paciente (receptor) permanece internado por cerca de 2 semanas após a realização de transplante. Entretanto esse período pode ser prolongado em virtude de complicações no pós-operatório.

Apesar da magnitude do procedimento e da possibilidade de complicações, o período pós-operatório não é acompanhado de dor intensa ou de desconfortos exagerados. Em certas situações, principalmente quando há aparecimento de complicações, o paciente poderá receber analgésicos e sedativos, para controlar a dor ou aliviar algum desconforto. Os médicos e enfermeiras responsáveis pelos cuidados diretos do paciente estarão atentos para este fato.

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